Tá aí um lugar tão perto, mas que muitos cariocas não conhecem, a Ilha da Gigóia.
Esse pacato lugar no meio do Rio de Janeiro está ganhando ares de ponto turístico, e você não vai querer deixar de visitar.
A ilha tem cerca de 3.000 mil habitantes que estão acostumados com o vai e vem de pessoas em seu reduto de descanso, principalmente aos fins de semana.
Mas se você acha que vai chegar na Ilha e encontrar e encontrar inúmeras opções do que fazer, pode se decepcionar, o clima lá não é esse, mas isso não quer dizer que não seja bom! A visita a Ilha tem sinônimo de descanso e contato com a natureza, se resumindo a passar uma tarde agradável passeando pelas suas ruelas e becos, descobrindo assim alguns segredos e artes de rua, respirando ar puro, apreciando os “miquinhos” andando pelos fios e comendo e bebendo em algum dos restaurantes que permeiam a ilha.
Por favor em restaurante, nós escolhemos o Cais Bar e comemos uma anchova super fresca, com arroz de brócolis, pirão, batata canoa e salada. No cardápio dizia que o prato servia 2 pessoas, mas serviu bem 4 e pagamos por ele R$120,00. Além do Cais Bar, tem também o Bar do Cícero, o Bar Caiçara e o Laguna como os mais famosos da região.
Também é possível se hospedar na Ilha e imergir de verdade no clima bucólico do lugar.
Para chegar a Ilha da Gigóia não tem mistério. Ela fica na Barra da Tijuca, e o acesso se dá de barco. Para pegar esses barquinhos (ou chalanas), existem alguns pontos ali próximo ao Jardim oceânico. A entrada mais conhecida é a da lateral da Unimed na Armando Lombardi no Jardim Oceânico, basta pega um dos barqueiros ali naquele ponto pagando cerca de R$5,00 o trecho. Tem também a entrada pela La Isla, ou antiga Ilha dos Pescadores, que é no Itanhangá e dali o preço é R$4,00 o trecho.
Agora cuidado com os barqueiros que querem te oferecer um passeio completo pelas ilhas que se completam. Eles costumam cobrar de R$20,00 a R$25,00 por pessoa. Negociando nós pagamos R$16,00, porém ainda assim nos sentimos lesados, de verdade. O passeio levou cerca de 10 a 15 minutos, ele não nos falou o nome das ilhas que estávamos passando, não explicou nada sobre a região, aí nos levou até a parte do mangue, onde vimos jacarés (essa parte até foi bem legal) e depois simplesmente avisou que tínhamos chegado na Ilha da Gigóia. Então nos sentimos jogando dinheiro fora, por isso negocie preço e também questione se ele vai fazer um tour com explicações ou simplesmente passar sem falar nada.
E não esqueçam o repelente, por favor. Eu estou cheia de picadas de mosquitos e inchada, pois esqueci de passar o repelente e como é um lugar de mata tem muito mosquito por lá.
Então junte uma galera, faça uma reserva em um dos restaurantes de lá e vai passar um dia agradável longe do barulho e correria da Cidade Grande.