Como está sendo voar na pandemia?

Como está sendo voar na pandemia

Uma das grandes curiosidades dessa retomada do Turismo é: Como está sendo voar de avião na pandemia?

Bom, eu peguei 4 voos durante um período de 4 dias em novembro de 2020, para viajar do Rio de Janeiro ao Beto Carrero e voltar.

Do Rio para Navegantes (aeroporto mais próximo a Penha – SC, onde fica o Beto Carrero) só existe voo com conexão em São Paulo, por isso as 4 decolagens e 4 pousos.

Já no aeroporto para o primeiro voo, Rio de Janeiro x São Paulo, foi possível perceber que tudo está muito diferente. Saímos do Galeão (aeroporto internacional Tom Jobim) e o primeiro impacto foi com a movimentação, tudo bem que saímos às 04:20 da manhã, mas ainda assim o aeroporto estava muito mais vazio do que de costume.

Andando pelos corredores até nosso portão foi possível ver muitos dispensers com álcool 70%, adesivos no chão e também intercalando poltronas, reforçando o distanciamento.

Na hora do embarque os funcionários reforçaram a importância do distanciamento e por isso foi tudo até mais lento.

Já no avião eu pedi a aeromoça para visitar a cabine do piloto, porém infelizmente por causa do corona vírus não está sendo permitido. Tentei em 3 voos, mas realmente não consegui.

A todo momento piloto e comissários reforçavam além das habituais medidas de segurança, novas regras como o uso obrigatório de máscaras, o não compartilhamento de itens pessoais e a higienização incansável das mãos.

Serviço de bordo também estava suspenso em todos os 4 voos que peguei. Caso queira água, você precisa pedir que eles servem e no desembarque nos dão um pacotinho de dois biscoitos.

Além disso o piloto nos fala que o ar do avião é filtrado a cada 3 minutos eliminando 99% de todos os vírus e bactérias (aqui vou deixar um artigo que afirma que a contaminação dentro do avião é baixa).

Quando chegamos no aeroporto de Guarulhos para esperar nosso voo à Navegantes, achei um pouco mais confuso. Guarulhos é o maior aeroporto do Brasil, recebendo em média 120 mil passageiros por dia em condições normais e é claro que essa lotação causa certos problemas. Alguns que eu identifiquei na minha experiência: Pouca sinalização de distanciamento social, pouco dispenser de álcool e muita aglomeração nas filas de embarque, mesmo com os funcionários falando no alto falante. Acredito que funcionaria melhor com funcionários orientando pessoa a pessoa.

Já no aeroporto de Navegantes, cuja estrutura é muito menor, tem somente 4 portões de embarque, que inclusive são feitos na pista e um corredor de desembarque que também é feito pela pista, alguns poucos totens de álcool estavam disponíveis, além de profissionais do aeroporto com álcool 70% oferecendo para nossa higienização.

Nos dois raios-x que passei (embarque no Galeão e embarque em Navegantes), todos os funcionários estavam de máscaras e também de luvas.

Em todos os voos o desembarque foi feito fileira a fileira. Os comissários iam liberando uma a uma para evitar as aglomerações no corredor do avião.

Viajar na pandemia é um pouco mais estressante que o habitual. Cuidados e atenção redobrados, por isso a segurança é ainda maior.

Acredito verdadeiramente que essa retomada é importante e já é sim possível voltarmos a viajar. É muito importante para o setor de turismo que é responsável por 8% do PIB nacional e emprega quase 3 milhões pessoas (números pré-pandemia). Além do que viajar é bom também pra nossa saúde física e mental o que já foi comprovado por diversos estudos no mundo inteiro.

Para saber um pouco mais como está sendo viajar e avião, assista esse vídeo, onde divido minha experiência com vocês.

Até a próxima e boa viagem!!!

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